A decoração de interiores não é nenhum bicho de 7 cabeças, mas, às vezes, ela pode ser um pouquinho chata e a falta de experiência ou conhecimento específico acabam pesando um pouco.
Quando falamos em cores, elas não só só costumam causar muita dúvida, mas também são um dos elementos que causam mais impacto em um ambiente.
Para ajudar um pouco, resolvemos ir lá na raiz de tudo, na Teoria da Cores, uma coisa que todo decorador, profissional ou não, deveria saber.
A ART, RRT e TRT é um documento assinado por um profissional capacitado que está se responsabilizando pelos projetos ou pela obra de uma edificação! É a garantia da população de que está contratando e construindo com qualidade e segurança, afinal, apenas profissionais legalmente habilitados podem de fato emitir ART, RRT ou TRT. Possuem diversas classificações, como ART, RRT ou TRT de projeto arquitetônico, de projeto estrutural, de projeto de interiores, de projeto elétrico, de projeto hidráulico, etc...
As ART, RRT e TRT garantem os direitos autorais ao profissional e o direito à remuneração como comprovante da execução do serviço, comprova a existência de contrato entre as partes, define os limites da responsabilidade técnica (civil e criminal), e comprova a experiência do profissional à medida que registra todas as atividades técnicas desempenhadas ao longo de sua carreira profissional.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) utiliza a denominação de ART que quer dizer Anotação de Responsabilidade Técnica. Com o advento do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), a atribuição de Arquitetos e Urbanistas agora se chama RRT, que quer dizer Registro de Responsabilidade Técnica! Já o CFT ( Conselho Federal Técnico) utiliza a denominação TRT que quer dizer Termo de Responsabilidade Técnica.
ReservaTécnica
A RT Reserva Técnica é um valor pago ao profissional por indicar um produto ou serviço de uma empresa parceira ao seu cliente. Geralmente corresponde a uma porcentagem sobre o valor da compra. Muitas lojas trabalham com este tipo de comissão. Exemplos: lojas de iluminação, materiais de construção, móveis planejados, entre outros.
A RT gera muita polêmica porque o que acontece é que muitos profissionais reduzem o valor cobrado nos projetos que desenvolvem e nas assessorias porque contam com o recebimento dos valores da Reserva Técnica.
O profissional geralmente trabalha com a RT utilizando umas destas 3 formas:
a- Desenvolve os projetos com valores menores e aceita a comissão da empresa sem informar o cliente.
b- Informa o cliente que o valor do projeto é menor porque ele vai receber comissão das empresas que ele indicar pra realizar a execução da obra.
c- Cobra o valor correto do projeto, informa o cliente sobre a comissão que recebe e no caso do cliente não aceitar, o profissional ao receber a comissão, repassa ao cliente.
Infelizmente alguns profissionais desvirtuam a RT, especificando os materiais de forma tendenciosa dando preferência para marcas que melhor lhe pagam a comissão, induzindo o cliente a comprar a marca, que pode não ser a melhor solução, opção para ele. Isso pode interferir tanto na qualidade do produto e da execução, como também em um orçamento mais oneroso para o cliente.
O arquiteto e urbanista não pode receber a RT, conforme determina o inciso VI do art. 18 da Lei n°12.378, de 2010 e o 3.2.16 da Resolução nº 52, de 6 de setembro de 2013, CAU/BR. Já a ABD, contrária ao ato impositivo através da força , em seu Comunicado Oficial sugere aos seus associados que reflitam e busquem o fim da RT.
Ajudamos pessoas com paixão por design de interiores, pessoas como você, a descobrir como é fácil aprender habilidades profissionais desta área estudando conosco.
Sim! O Designer de Interiores é o primeiro grupo de Designers com atuação profissional regulamentada através da LEI Nº 13.369, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2016. E assim, pode solicitar seu registro profissional ao CFT – Conselho Federal Técnico para exercer plenamente a profissão.
Para quem deseja atuar com execução dos projetos de design de interiores, emitir TRTs** e evitar problemas com fiscalização da obra e, principalmente aborrecimentos com o cliente que pode ter sua obra eventualmente autuada por irregularidades, é importante que faça uso do registro profissional, porque em algum momento da profissão, irá precisar.
COMO OBTER O REGISTRO PROFISSIONAL:
Para obter o Registro Profissional no Conselho Federal Técnico (CFT) , é necessário passar por um programa de formação profissional qualificada. E é através de cursos autorizados pelo MEC/CEEs que se consegue. Mas para isso, estas escolas também devem ser reconhecidas por este Conselho.
Esta profissão foi regulamentada sem distinguir as atribuições de egressos de cursos técnicos e de cursos superiores. Isso quer dizer que os designers de interiores independente da modalidade de ensino, atuam plenamente na profissão. Contudo saiu uma resolução do CFT- Conselho Federal Técnico, que dispõe sobre as prerrogativas e atribuições dos profissionais Técnicos habilitados em Design de Interiores, anunciando que a profissão de Design de Interiores passa a ser fiscalizada, ou seja, somente profissionais habilitados poderão exercer a profissão, assinar projetos de interiores e executar obras, ou seja, atuar no mercado de trabalho de forma plena.
Dessa forma, a obtenção do Registro Profissional torna-se eminente para os Designers de Interiores, pois, é uma forma de demonstrar que este profissional passou por um programa específico de estudo e está legalmente habilitado a exercer plenamente a profissão, gerando também a segurança que o cliente terá na hora da contratação do profissional.
EXISTE DIFERENÇA ENTRE ABD E CFT?
Sim. A ABD é uma associação de classe que realiza eventos e palestras sobre a área de design de interiores.
Já o CFT (Conselho Federal Técnico) é um conselho orientador e fiscalizador dos exercícios profissionais, que inclui as atividades dos designers de interiores, com o objetivo de defender a sociedade das práticas ilegais dos ofícios, além de promover a valorização profissional. A fiscalização baseia-se em visitas dos agentes fiscais nas obras, para averiguar o cumprimento das responsabilidades técnicas dos serviços efetuados.Todo contrato para a execução de obras fica sujeito a TRT. O designer de interiores só pode atuar legalmente se obtiver esta credencial.
Com a Regulamentação da profissão de Design de Interiores, através da Lei nº 13.369, de 12 de dezembro de 2016, não há distinção entre as atribuições profissionais de alunos de cursos técnicos, tecnólogos ou bacharelados. Isso quer dizer que a Lei reconhece o título de designer de interiores, independente da modalidade de formação.
Modalidade de Ensino Técnico ou Tecnólogo em Design de Interiores?
Muita gente fica confusa quando ouve o termo Curso Técnico de Design de Interiores. Será que é a mesma coisa que o Curso Tecnólogo em Design de Interiores? A resposta é simples: Não.
Os cursos técnicos não são a mesma coisa que cursos tecnólogos. Na realidade, eles são uma categoria especial do Sistema de Ensino Brasileiro. O Ministério da Educação classifica os cursos técnicos como educação profissional técnica e os cursos tecnólogos (e bacharelados) como educação superior (faculdade).
Quando devemos escolher o tecnólogo em Design de Interiores?
O tecnólogo em design de interiores dura em torno de 2 a 3 anos, sendo um curso com carga horária mínima de 1.600 horas. Portanto, trata-se de um curso menos generalista que o bacharel. Porém, apesar desse curso ter um foco tencionando uma atuação para o mercado de trabalho, a forma como o conteúdo e a temática são trabalhados dentro do sistema academicista, faz com que a entrada do formando ao mercado seja mais árdua. Nessa perspectiva você terá que buscar aprofundamento em competências treinadas que de fato o direcione para a atuação prática do cotidiano do profissional atuante.
Como se trata de um curso superior, ao findá-lo, você poderá fazer pós graduação- especialização.
Meu terceiro ano de faculdade tive que fazer um Plano de Marketing. Aproveitei e usei o Plano que eu tinha feito para a empresa onde trabalhava. Ajustei o documento para os padrões do curso e entreguei para o professor. Na outra semana ele me chamou e me deu uma bronca, pois o meu trabalho não estava bom.
Nem perdi tempo discutindo com ele. Voltei para casa e em 2 horas fiz um Plano de Marketing básico, cheio de gráficos e termos copiados do material. Ficou totalmente acadêmico, mas não tinha nenhum valor prático. Acho que tirei 9 nesse projeto.
A ironia é que o primeiro Plano de Marketing que eu entreguei estava sendo usado de verdade e tinha gerado um crescimento de mais de 150% nas vendas da empresa! Era um Plano de Marketing sólido, bem completo e prático. Mas não era o que a faculdade exigia dos alunos.
Infelizmente muitos cursos focam apenas no lado acadêmico e esquecem de levar em conta as exigências do mercado. Por isso que as notas que você tira na faculdade não significam muita coisa na Vida real.
Quando devemos escolher o técnico em Design de Interiores?
O objetivo do curso técnico é inverso ao de uma faculdade. Por isso, o método de ensino do design de interiores desses cursos é (na maioria deles) voltada para a vida cotidiana do dia a dia do profissional atuante. Portanto, de maneira direta e objetiva focando no que dá certo, no que funciona, com base na experiência de mercado.
O curso técnico tem duração média de 1 ½ ano, com carga horária entre 800h e 1.200h. Como ele é voltado para a prática do mercado de trabalho (sem os fins científicos presentes no tecnólogo e bacharel), a carga horária é menor. Nele, você obtém conhecimentos de todo o processo, desde a criação e desenvolvimento do projeto, até o planejamento e execução da obra e acabamentos.
Pode fazer Pós Graduação?
Você pode realizar uma pós caso já tenha alguma graduação realizada anteriormente, mesmo sendo uma graduação diferente da área de design de interiores.
Velocidade & Atuação Mercado
O curso técnico é uma boa opção para quem quer velocidade, entrar rapidamente no Mercado de Trabalho, participar de mostras e eventos de decoração, estar em contato com este público e principalmente desenvolver projetos para seus clientes. Isso porque este curso vivencia o mercado sem a necessidade de investir muito tempo e dinheiro, abraçando todas as competências e habilidades de uma formação plena.
Registro Profissional no órgão de classe
Ao contrário dos cursos tecnólogos e bacharéis, alguns cursos técnicos oferecem aos seus alunos a possibilidade do Registro Profissional no órgão de classe. Com este registro, o profissional é responsável pelos projetos e/ou pela execução de suas devidas obras, podendo emitir o Termo de Responsabilidade técnica (TRT). Este documento, portanto, é a garantia da população de que está contratando e executando a obra com qualidade e segurança, afinal, apenas profissionais plenos e legalmente habilitados podem de fato emití-lo.
Muitos estudantes e profissionais de arquitetura, design de interiores e engenharia, optam pelo ensino técnico de design de interiores, porque desenvolvem de forma rápida e acessível novas técnicas e habilidades ou até mesmo conteúdos que foram negligenciadas pela faculdade.
Já os que se lançam pela primeira vez no aprendizado do design de interiores, ao se formarem no curso técnico, ou até mesmo durante a fase escolar, conseguem adentrar no mercado mais rapidamente. E com o salário que recebem, muitos investem numa faculdade de Arquitetura, o que vai ampliar a atuação profissional para o nicho da construção civil. Inclusive estes alunos apresentam melhor rendimento nas aulas porque já detém as habilidades adquiridas no curso técnico de design de interiores, além de que, já atuam no mercado precocemente, adquirindo network e experiências profissionais.
Então, você pretende se profissionalizar na área? Curso técnico ou tecnólogo em design interiores? Agora fica fácil escolher a que mais combina com você!
Uma das opções de lazer mais procuradas nos dias de folga é passar um final de semana ou as férias curtindo o sol na praia ou então no campo em volta de uma lareira e um bom vinho. E melhor ainda se o local esteja convidativo com uma decoração perfeita que torne o momento muito mais aconchegante e acolhedor.
Mas como deixar seu espaço de campo ou de praia mais acolhedor e tornar estes momentos mais apreciativos? Nós, do Instituto Brasileiro de Design de Interiores, vamos te dar algumas dicas assertivas para que sua decoração seja perfeita.
CASAS DE CAMPO
Estes espaços devem proporcionar a sensação de lazer e de conforto. Em casas de campo, o predomínio da decoração é geralmente rústica, pois remete ao interior. Então, como trabalhar esta decoração? Procure usar mobiliário confeccionado em madeira mas que tenham caráter rústico, envelhecido. Hoje se encontra no mercado móveis novos mas que possuem aparência de algo antigo, elegante e robusto.
Procure adornar o ambiente com almofadas com estampas florais, xadrez e listrados. Para que estas 3 padronagens combinem entre si, você deve manter uma cor padrão que se encontre em todas elas, aí não tem erro.
Esta imagem acima utiliza padronagens listrada, floral e xadrez, e a cor predominante é o rosa pink que integra todas elas formando uma unidade visual.
Artigos decorativos como vasos de barro ou ferro, relógios de parede, aparadores de madeira rústica, molduras antigas, chapéus antigos pendurados como arranjo de parede, ferraduras, latas de tintas e regadores antigos, são objetos que trazem todo o encanto para este tipo de ambientação que descreve a vida campestre.
Procure usar uma mesa de centro de madeira rústica, com peças de artesanato local e flores, que dão todo o charme que pede este estilo decorativo. Bancos e banquetas de madeira ou feitos de tronco e que ainda podem ter cores do branco envelhecido, patinado estilo provençal, ao marrom, são peças curingas, que podem servir como assentos ou mesinhas neste estilo.
CASAS DE PRAIA
Casa de praia pede um estilo que remeta ao frescor e tranquilidade, devido ao clima ser mais quente, então cores como o branco e os tons crus são ótimas pedidas para a casa de praia. Estas cores podem se misturar com cores vibrantes, porém em menor proporção para não causar ruídos visuais.
Estampas que remetam ao verão como frutas, flores tropicais, chinelinhos, guarda-sóis, são bem vindas.
O floral com azul e branco é um clássico para decorar casas de praia.Utilize estas cores nas almofadas, cortinas, e objetos decorativos. É bem importante porque assim você traz unidade ao ambiente. Isso faz com que o olhar do observador caminhe tranquilamente por todos os pontos da casa, de forma harmoniosa.
Aqui veja na imagem acima, que as cores utilizadas tanto nos moveis como nos objetos, foram apenas três: o marrom claro, o azul, e como base de fundo e em maior proporção a cor branca, que faz com que o nosso olhar descanse, formando a unidade no ambiente. Esta composição de cores traz o frescor e tranquilidade, característico de casas de praia.
Quanto aos móveis, procure por revestimentos em madeira e fibras naturais que são sofisticados e bastante aconchegantes, além de traduzirem o espírito de casa de praia.Você deve ficar atento que os móveis externos da casa precisam ser mais resistentes dos que os que ficam dentro dela, pois são constantemente expostos ao clima e, claro, a maresia.
Os acessórios na decoração de casa de praia como os tapetes, dão aquele toque rústico e praiano ao espaço. Têxteis como o junco, bambu e rattan são bem resistentes, assim como os de tecidos de poliéster de pelagem baixa. Já as almofadas, mantas e o próprio tecido do sofá prefira os tecidos de poliéster, que, inclusive, facilitam a limpeza.
A madeira também é muito utilizada, tanto como elemento funcional, armário por exemplo, como decorativo, uma escultura ou banco esculpido.
Nas aéreas externas, se tiver espaço, coloque redes de balanço, sobre a sombra das árvores ou de um ombrelone a fim de criar um espaço agradável, onde as pessoas possam se reunir ao ar livre.
Detalhes, como usar conchinhas dentro de garrafas ou potes, dentre outros elementos que remetem esta vibe praiana, apesar de ser um clichê, não é errado porque estes elementos são característicos da região e combinam muito com qualquer cômodo, sendo um curinga da harmonização.
Nas paredes, as tintas de cores neutras (tons pastéis bem claros) são as mais indicadas trazendo leveza ao ambiente praiano, ao contrário das amareladas que ficam ótimas quando utilizadas em casas de campo pois sugerem o aumento da sensação de calor.
O que achou do post? Ainda ficou com alguma dúvida sobre a decoração da casa de praia ou de campo? Deixe um comentário!
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Como posso decorar uma casa de campo e uma de praia?
O desafio de passar no vestibular e achar que seguindo o roteiro de entrar na faculdade resulta em êxito profissional, não significa que você terá uma carreira bem sucedida. Neste artigo falaremos sobre os desafios que muitos designers de interiores enfrentam no mercado de trabalho.
Cenário Profissional
O que acontece com os Designers de Interiores, é que o profissional quando chega ao mercado, encontra um cenário totalmente diferente do que esperava. A expectativa era sair da escola projetando ambientes e, assim, conquistar o reconhecimento profissional. Mas o que ocorre é que para alcançar este reconhecimento, ele terá que desenvolver e trabalhar competências que ele não desenvolveu na fase escolar. Então a motivação cai e surge o senso de frustração.
E como se conserta isso?
Porque se o profissional sai preparado e se frustra, e as empresas também se decepcionam com eles, é uma situação complicada.
Mesmo em época onde cada vez mais as pessoas estão conscientes do papel do profissional, as empresas encontram enormes dificuldades de contratar profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Elas alegam que os profissionais possuem pouco conhecimento técnico necessário para exercer as funções. Por exemplo: Sondar clientes e entender suas reais necessidades para propor as soluções adequadas, e assim desenvolver projetos assertivos.
Mesmo ele tendo aprendido a compor ambiente através da teoria da percepção, estudo das cores, iluminação, e aprendido a desenhar plantas baixas e elaborar projetos. Ao sair para o mercado, ele não consegue aplicar estes conhecimentos no dia a dia da profissão. Estes profissionais até têm noção, um certo bom gosto. Mas não sabem como fazer e ficam com vergonha do cliente perceber suas inseguranças e pegar falhas por não saber as etapas do projeto.
Vertentes
Muitos escolhem uma profissão sem vontade real. São baseados em falsas ideias, nas expectativas dos pais, no mito do diploma de ensino superior ou em aspirações de conquistas materiais. Por isso, lhes falta o que chamo de “brilho nos olhos”. E não são esses os profissionais que o mercado de trabalho brasileiro quer e precisa para vencer os desafios impostos por um mundo cada vez mais globalizado, interligado, dinâmico e mutável.
Outro fator é a discrepância entre o que é ensinado no mundo acadêmico e o mercado de trabalho. Isso não significa que as faculdades são ruins, só que a abordagem técnica do conteúdo é muito baixa, se restringindo apenas a livros e artigos. Embora o mundo acadêmico possibilite grande conhecimento teórico, ficar restrito apenas aquilo que se aprende dentro dos muros de uma Universidade pode ser um grande empecilho na hora de entrar no mercado de trabalho.
Conceitos Subjetivos ao invés de concretos
Os Sistemas de ensino, tem muitas, mas muitas dificuldades de transformar conceitos subjetivos em necessidades e respostas concretas, Em outras palavras, não conseguem ligar o conteúdo trabalhado na grade curricular do curso, com as etapas vivenciadas na prática diária do profissional atuante no mercado. Os conteúdos são ministrados sem explicar ao aluno o porquê de ensinar isso ou aquilo. Assim o aluno não entende a importância/ serventia desta aprendizagem quando estiver atuando no mercado.
Um exemplo disso é a própria História da Arte e do Mobiliário. A maioria destes sistemas passam os conceitos da arte, mas não explicam ao aluno que ele pode ter um cliente que muito provável seja um apreciador da arte, e que o aluno quando atender este cliente, deve saber conversar com ele à respeito. Afinal, se o cliente perceber que ele não domina assuntos relacionados a profissão, é logico que é um projeto perdido, pois o cliente nao vai querer realizar um projeto de interiores com alguém que nao lhe passa segurança, estabilidade, alguém que foi ensinado a decorar o assunto para passar na prova.
Sistemas de Ensinos falhos não dão importância a sinergia existente entre o conteúdo ministrado e a vivência prática. O treinamento, então, é insuficiente. Os alunos acumulam saberes, passam nos exames, mas não conseguem mobilizar o que aprenderam em situações reais, no trabalho. E para piorar a situação, criam maiores expectativas sobre a relação formação X remuneração, já que esperam que o mercado lhes absorva com bons salários, dado que o investimento em estudos foi alto.
Então qual a saída?
Não se assuste!! Existe sim saída. O fato é que, se você frequentar um PROGRAMA DE ENSINO que apresenta uma estrutura curricular eficiente na prática profissional, e que seja ministrada na ordem correta, seguindo as etapas de trabalho do dia a dia do profissional atuante, e trabalhando as competências com você passo a passo, você será capaz de realizar projetos admiráveis, satisfazer seus clientes e você claro, ser recompensado por isso.
Como tudo começo:
Em 2001, quando iniciamos nossas atividades, nós oferecíamos um programa de ensino similar aos que as escolas de design de interiores utilizam, e constatamos de fato, que este sistema não funcionava, que não formava um profissional atuante.
Foi aí então que conseguimos evoluir os processos, aprofundamos nossos conhecimentos no estudo do ensino por COMPETÊNCIAS e HABILIDADES, realizamos encontros e reuniões com empresários do setor, alinhamos várias estratégias pedagógicas e desenvolvemos um método de ensino diferenciado.
Percebemos então que esse método estava muito bem estruturado, numa sequência lógica de etapas, que os alunos começaram a receber propostas de trabalho na área, e empresários do setor queriam saber da onde vinham tanto conhecimento e desenvoltura destes alunos.
Desempenho
Este métodoconseguiu proporcionar alto desempenho em design de interiores, onde o aluno aprende a projetar ambientes de alta performance, e atuar no mercado de forma a garantir a confiança do cliente em seu trabalho, com poderes para se credenciar ao CFT, que é o órgão que fiscaliza e supervisiona o trabalho do designer de interiores, gerando assim o respaldo e a credibilidade que o cliente exigirá na hora da escolha do profissional.
Mercado Seletivo
Quando escutamos que o Mercado é seletivo para os profissionais Designers de Interiores, isso quer dizer que somente profissionais que entendem a lógica do mercado de trabalho é que permanecem fortes e atuantes. E isso envolve um item muito importante e que deve ser trabalhado já dentro da fase escolar, que é a solução de problemas. O cliente ao te contratar, é porque ele quer resolver um problema na vida dele. Este problema pode ser a casa dele, ou o escritório por exemplo. Se você não souber aplicar todo o conhecimento aprendido de forma integrada e convincente, o cliente vai perceber suas incertezas e vai fugir. Esta mesma forma deve também ser trabalhada na fase escolar, através de exercícios inteligentes, que levem você a refletir as competências que está adquirindo no curso, de forma a desenvolver habilidades que farão parte do seu cotidiano profissional.
Neste post, (clique Aqui), vamos te mostrar como você mesmo pode iniciar seu desenvolvimento em DI se souber fazer do jeito certo, passo a passo.
Mas queremos saber de você também. O que você achou dos desafios para alcançar uma carreira? Comente aqui embaixo, poste suas perguntas. Prometemos ler e responder cada uma delas. Nos vemos no próximo post.
Design de interiores ou Decoração? Técnico/ Tecnólogo/ Bacharel, qual é o melhor para as minhas necessidades?! ibdi
Para trabalhar nesta área, que tem um leque de oportunidades para atuar, você primeiro precisa escolher um Programa de Ensino, um curso que te capacite para exercer esta profissão. E são muitos que existem, entre eles: bacharel, técnico e tecnólogo em design de interiores.
Os iniciantes na área, tem muitas dificuldades de entender o que, de fato faz o designer de interiores e o decorador. E muitos não sabem qual modalidade de ensino escolher para se tornar um profissional, se é melhor curso técnico ou bacharel por exemplo.
Então, antes de você se jogar nesta profissão, preparamos este guia que vai explicar tudo o que você precisa saber para se tornar um designer de interiores ou decorador, obtendo uma carreira promissora elaborando projetos encantadores que vão surpreender seus clientes e você claro, ser recompensado por isso.
As pessoas com paixão por decoração, a primeira coisa que fazem é ir em busca de um curso, e então se depara com os temas design de interiores e decoração de interiores. Aí vem a dúvida: “Mas, qual é a diferença em fazer um e outro?” E mais … “Qual deles eu preciso afinal?”
Decoradores
Bom, os decoradores se concentram na estética, com o foco na superfície do espaço. Ele vai trabalhar digamos, com a maquiagem do ambiente. Isso significa que você vai trabalhar em cima dos ambientes que já tem piso, gesso no teto, instalação elétrica pronta. Você então vai definir um estilo para o ambiente, selecionar as tintas para paredes, escolher as luminárias, os tecidos e padronagens para os sofás, roupa de cama e cortinas por exemplo. Vai selecionar e dispor tapetes e arranjos de quadros nas paredes e reposicionar os móveis de lugar, fazendo uso, claro, dos princípios da organização dos elementos no espaço para deixá-lo mais harmonioso.
Para realizar esta profissão, o decorador não precisa ter um curso formal, porque ele não trabalha com elementos estruturais, quebras de materiais. Porém isso não quer dizer que você não precise realizar cursos para se aperfeiçoar na área. A não ser, claro, que você já tenha experiência, seja autodidata. Aí sim você pode atuar tranquilamente sem precisar fazer nenhum curso.
Designers de Interiores
Já, os Designers de interiores além do trabalho dos decoradores, eles também reconstroem o espaço através da releitura do layout e de intervenções. Realizam projetos de iluminação e gesso criando efeitos cênicos e assentam revestimentos nos pisos e paredes auxiliando o arquiteto ou engenheiro a resolver os espaços da edificação. É o designer de interiores quem melhor entende das necessidades do cliente referente ao interior, por isso, é ele quem complementa o fechamento da obra. Em outras palavras, se o cliente quer alterar o revestimento do piso, alterar gesso, retirar ou colocar paredes, quer móveis sob medida, além, de somente maquiar o espaço, ele vai precisar de um designer de interiores.
O trabalho envolvido inclui desde o atendimento do cliente, planejamento do espaço, desenho de móveis, projeto de iluminação e de gesso e paginação de piso. Trabalham em estreita colaboração com arquitetos (ou engenheiros) no que tange a parte estrutural da obra, e com empreiteiros (gesseiros, marceneiros e pintores,) que o ajudam na execução dos projetos.
Ah, antes que eu me esqueça. Muitas pessoas confundem design de interiores com designer de interiores, trocando suas funções, mas é importante saber a diferença para não gerar conflitos de significados. Design é o serviço em si. Ex.: Eu trabalho com design de interiores. Já designer é o profissional que executa o serviço. Ex.: Eu sou designer de interiores.
Algumas escolas ainda confundem os cursos, ofertando cursos de decoração como sendo de design de interiores. Os cursos de design de interiores são cursos, como já dissemos, que envolvem mais conhecimentos e por isso requerem carga horária maiores. Cursos de Design de Interiores reconhecidos pelo MEC e Conselhos Estaduais de Educação possuem carga horária mínima de 800h. Então se você encontrar um curso menor que 800h, os órgãos educacionais não reconhecem.
Tipos de cursos de design de interiores:
Curso Técnico, Tecnólogo, Bacharel e Pós-Graduação. E aí vem a dúvida!! O que é melhor fazer? E mais, qual deles se encaixa nas minhas necessidades? O fato é que todos têm vantagens e desvantagens e tudo vai depender do objetivo que você quer alcançar.
Legislação
Com a Regulamentação da profissão, através da LEI Nº 13.369, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2016, não há distinção entre as atribuições profissionais de alunos de cursos técnicos, tecnólogos ou bacharel. Isso quer dizer, que a Lei reconhece o título de designer de interiores, independentemente da formação.
Contudo, saiu uma resolução do CFT- Conselho Federal Técnico, que dispõe sobre as prerrogativas e atribuições dos profissionais Técnicos habilitados em Design de Interiores, anunciando que a profissão de Design de Interiores passa a ser fiscalizada, ou seja, somente profissionais amparados legalmente poderão exercer a profissão, atuar no mercado de trabalho.
Bacharel
O bacharel é um curso acadêmico, ou seja, trata a área de design de interiores de forma generalista. É um curso onde o conteúdo é trabalhado com uma visão teórica focalizada nos princípios e bases do design de interiores. Neste sentido, é um curso voltado para alunos que aspiram realizar pesquisas científicas, escrever artigos e atuar no meio acadêmico. Se este é o seu interesse, então você deve escolher o Bacharel.
Este curso dura na faixa de 4 anos, os valores de mensalidades praticados são elevados e a carga horária gira em torno de 2.400 h.
Técnico ou Tecnólogo em Design de Interiores?
Muita gente fica confusa quando ouve o termo Curso Técnico de Design de Interiores. Será que é a mesma coisa que o Curso Tecnólogo em Design de Interiores? A resposta é simples: Não.
Os cursos técnicos não são a mesma coisa que cursos tecnólogos. Na realidade, eles são uma categoria especial do Sistema de Ensino Brasileiro. O Ministério da Educação classifica os cursos técnicos como educação profissional técnica e os cursos tecnólogos (e bacharelados) como educação superior (faculdade).
Quando devemos escolher o tecnólogo em Design de Interiores?
O tecnólogo em design de interiores dura em torno de 2 a 3 anos, sendo um curso com carga horária mínima de 1.600 horas. Portanto, trata-se de um curso menos generalista que o bacharel. Porém, apesar desse curso ter um foco tencionando uma atuação para o mercado de trabalho, a forma como o conteúdo e a temática são trabalhados dentro do sistema academicista, faz com que a entrada do formando ao mercado seja mais árdua. Nessa perspectiva você terá que buscar aprofundamento em competências treinadas que de fato o direcione para a atuação prática do cotidiano do profissional atuante.
Como o curso tecnólogo de design de interiores é um curso superior, ao findá-lo, você poderá fazer pós graduação- especialização.
Quando devemos escolher o técnico em Design de Interiores?
O objetivo do curso técnico é inverso ao de uma faculdade. Por isso, o método de ensino do design de interiores desses cursos é (na maioria deles) voltada para a vida cotidiana do dia a dia do profissional atuante. Portanto, de maneira direta e objetiva focando no que dá certo, no que funciona, com base na experiência de mercado.
O curso técnico tem duração média de 1 ½ ano, com carga horária entre 800h e 1.200h. Como ele é voltado para a prática do mercado de trabalho (sem os fins científicos presentes no tecnólogo e bacharel), a carga horária é menor. Nele, você obtém conhecimentos de todo o processo, desde a criação e desenvolvimento do projeto, até o planejamento e execução da obra e acabamentos.
Pode fazer Pós Graduação?
Você pode realizar uma pós caso já tenha alguma graduação realizada anteriormente, mesmo sendo uma graduação diferente da área de design de interiores.
Velocidade & Atuação Mercado
O curso técnico é uma boa opção para quem quer velocidade, entrar rapidamente no Mercado de Trabalho, participar de mostras e eventos de decoração, estar em contato com este público e principalmente desenvolver projetos para seus clientes. Isso porque este curso vivencia o mercado sem a necessidade de investir muito tempo e dinheiro, abraçando todas as competências e habilidades de uma formação plena.
Registro Profissional no órgão de classe
Ao contrário dos cursos tecnólogos e bacharéis, alguns cursos técnicos oferecem aos seus alunos a possibilidade do Registro Profissional no órgão de classe. Com este registro, o profissional é responsável pelos projetos e/ou pela execução de suas devidas obras, podendo emitir o Termo de Responsabilidade técnica (TRT). Este documento, portanto, é a garantia da população de que está contratando e executando a obra com qualidade e segurança, afinal, apenas profissionais plenos e legalmente habilitados podem de fato emití-lo.
Muitos estudantes e profissionais de arquitetura, design de interiores e engenharia, optam pelo ensino técnico de design de interiores, porque desenvolvem de forma rápida e acessível novas técnicas e habilidades ou até mesmo conteúdos que foram negligenciadas pela faculdade.
Já os que se lançam pela primeira vez no aprendizado do design de interiores, ao se formarem no curso técnico, ou até mesmo durante a fase escolar, conseguem adentrar no mercado mais rapidamente. E com o salário que recebem, muitos investem numa faculdade de Arquitetura, o que vai ampliar a atuação profissional para o nicho da construção civil. Inclusive estes alunos apresentam melhor rendimento nas aulas porque já detém as habilidades adquiridas no curso técnico de design de interiores, além de que, já atuam no mercado precocemente, adquirindo network e experiências profissionais.
Então, você pretende se profissionalizar na área? Estas são as modalidades de ensino em design de interiores. Agora fica fácil escolher a que mais combina com você!
Ajudamos pessoas com paixão por design de interiores, pessoas como você, a descobrir como é fácil aprender habilidades profissionais desta área estudando conosco.
Com as suas origens enraizadas numa antiga arte japonesa, wabi-sabi é uma nova forma de viver e de decorar. Wabi-sabi é a arte da beleza imperfeita, ou seja, dá-se valor à autenticidade, ao natural e ao simples, indo de contra a ostentação.
A arte do wabi-sabi surge durante o século XV, e se opõe à riqueza e ao luxo emergente. Ela é ligada ao budismo zen, que visa transmitir energias positivas e uma certa espiritualidade para a casa e, principalmente, para os seus habitantes.
O wabi-sabi defende que o nosso lar deve ser, acima de tudo, um local sagrado e não um local apetrechado de objetos, distrações e ruídos visuais.
Os seguidores dessa arte, colocam de lado a procura constante pela perfeição e concentram-se na beleza das coisas tal e qual elas são; no conforto e no bem-estar que essa naturalidade transmite. Definitivamente para eles, “menos é mais".
“Wabi” significa “coisas simples e frescas” e “Sabi” significa “coisas cuja beleza foi adquirida com a idade”.
Viver de forma modesta e aprender a sentir-se satisfeito com aquilo que tem depois de eliminado o supérfluo, é a filosofia do wabi-sabi.
E como esta arte está sendo aplicada na decoração? Bom, ela não difere muito deste conceito.
1. Os ambientes são minimalistas, simples, orgânicos e modestos.
2. São espaços sem muito apetrechos, onde os artigos dominantes são exclusivamente os essenciais. Essa escolha é feita baseada na sua utilidade, beleza ou sentimentalismo (ou os três).
3.A gama de cores da decoração wabi-sabi fica entre o branco e nos tons terra.
4.O uso de materiais naturais são utilizados (madeira envelhecida, pedra esfarelada, barro, lã, algodão cru, linho, caxemira, papel de arroz…) em vez de materiais artificiais e/ou luxuosos (plástico laminado, mármore polida, placa de vidro, porcelana, poliéster, lycra…).
5.Em termos de peças de decoração, são utilizadas as artes decorativas, mobília e elementos reciclados/reaproveitados, objetos feitos à mão e encontrados em feiras de usados, antiguidades e outras do gênero.
6. A Natureza é uma companhia constante e deve ser trazida para o interior sempre que possível: plantas e flores, de preferência do campo, e até ramos de árvore são bem-vindos. Neste contexto, a única “exigência” é que a flora utilizada seja da estação do ano em vigor.
7. A luz natural e a de velas também de utiliza constantemente.
8.A organização da casa é fundamental. Deixar tudo arrumado, organizado. Os objetos não utilizados são reciclados ou doados;
9. Expor peças com alma, elevado simbolismo ou sentimentalismo como fotografias antigas da família, lençóis e toalhas bordados a mão, uma escultura amadora feita por um ente querido, um conjunto de pedras apanhadas à beira-mar ou um desenho colorido do seu filho.
10.Criar um espaço pessoal que serve de refúgio e/ou de meditação.
11.Apreciar a imperfeição – a presença de arranhões e fissuras na mobília, portas ou objetos é considerado um símbolo da passagem do tempo e da forma carinhosa e natural com que foram utilizados. No ambiente certo, as peças gastas por anos de uso ganham uma magia reconfortante, são companheiros de uma casa, testemunhos de uma vida.
E você! Se identifica com a decoração Wabi Sabi? Já percebeu este estilo nas revistas de decoração, feiras, lojas?
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é o que geralmente pensamos quando decoramos um espaço, pois como a moda, a decoração de ambientes segue tendências refletindo o estilo da época. Porém sabemos que na moda alguns tipos de roupas, como o famoso “pretinho básico”, são peças sempre atuais. Na decoração de interiores também acontece o mesmo, e aqui estão algumas peças que têm resistido ao teste do tempo, e que vale a pena investir, pois combina com qualquer estilo de decoração.
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