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Designer de Interiores tem Registro Profissional

Designer de Interiores tem Registro Profissional
Designer de Interiores tem Registro Profissional

Designer de Interiores tem Registro Profissional

Sim! O Designer de Interiores é o primeiro grupo de Designers com atuação profissional regulamentada através da LEI Nº 13.369, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2016. E assim, pode solicitar seu registro profissional ao CFT – Conselho Federal Técnico para exercer plenamente a profissão.

Para quem deseja atuar com execução dos projetos de design de interiores, emitir TRTs** e evitar problemas com fiscalização da obra e, principalmente aborrecimentos com o cliente que pode ter sua obra eventualmente autuada por irregularidades, é importante que faça uso do registro profissional, porque em algum momento da profissão, irá precisar.

** TRT (TERMO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA)

é um instrumento legal, onde você vai registrar as atividades técnicas solicitadas para o qual foi contratado. A TRT também garante os direitos autorais e comprova a existência de um contrato, até mesmo se ele for verbal, comprovando a prestação do serviço. Outro quesito importante é que a TRT serve como documento comprobatório dos seus trabalhos, pois registra o seu acervo técnico no CFT.

COMO OBTER O REGISTRO PROFISSIONAL:

Para obter o Registro Profissional no Conselho Federal Técnico (CFT) , é necessário passar por um programa de formação profissional qualificada. E é através de cursos autorizados pelo MEC/CEEs que se consegue. Mas para isso, estas escolas também devem ser reconhecidas por este Conselho.

Esta profissão foi regulamentada sem distinguir as atribuições de egressos de cursos técnicos e de cursos superiores. Isso quer dizer que os designers de interiores independente da modalidade de ensino, atuam plenamente na profissão. Contudo saiu uma resolução do CFT- Conselho Federal Técnico, que dispõe sobre as prerrogativas e atribuições dos profissionais Técnicos habilitados em Design de Interiores, anunciando que a profissão de Design de Interiores passa a ser fiscalizada, ou seja, somente profissionais habilitados poderão exercer a profissão, assinar projetos de interiores e executar obras, ou seja, atuar no mercado de trabalho de forma plena.

Dessa forma, a obtenção do Registro Profissional torna-se eminente para os Designers de Interiores, pois, é uma forma de demonstrar que este profissional passou por um programa específico de estudo e está legalmente habilitado a exercer plenamente a profissão, gerando também a segurança que o cliente terá na hora da contratação do profissional.

EXISTE DIFERENÇA ENTRE ABD E CFT?

Sim. A ABD é uma associação de classe  que realiza eventos e palestras sobre a área de design de interiores.

Já o CFT (Conselho Federal Técnico) é um conselho orientador e fiscalizador dos exercícios profissionais, que inclui as atividades dos designers de interiores, com o objetivo de defender a sociedade das práticas ilegais dos ofícios, além de promover a valorização profissional. A fiscalização baseia-se em visitas dos agentes fiscais nas obras, para averiguar o cumprimento das responsabilidades técnicas dos serviços efetuados.Todo contrato para a execução de obras fica sujeito a TRT. O designer de interiores só pode atuar legalmente se obtiver esta credencial.

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Você sabe o que é decoração Wabi-Sabi?

DECORAÇÃO WABI-SABI?


Com as suas origens enraizadas numa antiga arte japonesa, wabi-sabi é uma nova forma de viver e de decorar.  Wabi-sabi é a arte da beleza imperfeita, ou seja, dá-se valor à autenticidade, ao natural e ao simples, indo de contra a ostentação.



A arte do wabi-sabi surge durante o século XV, e se opõe à riqueza e ao luxo emergente. Ela é ligada ao budismo zen, que visa transmitir energias positivas e uma certa espiritualidade para a casa e, principalmente, para os seus habitantes.

O wabi-sabi defende que o nosso lar deve ser, acima de tudo, um local sagrado e não um local apetrechado de objetos, distrações e ruídos visuais.



Os seguidores dessa arte, colocam de lado a procura constante pela perfeição e concentram-se na beleza das coisas tal e qual elas são; no conforto e no bem-estar que essa naturalidade transmite. Definitivamente para eles, “menos é mais".

“Wabi” significa “coisas simples e frescas” e “Sabi” significa “coisas cuja beleza foi adquirida com a idade”. 

Viver de forma modesta e aprender a sentir-se satisfeito com aquilo que tem depois de eliminado o supérfluo, é a filosofia do wabi-sabi.




E como esta arte está sendo aplicada na decoração? Bom, ela não difere muito deste conceito.

1. Os ambientes são minimalistas, simples, orgânicos e modestos.

2. São espaços sem muito apetrechos, onde os artigos dominantes são exclusivamente os essenciais. Essa escolha é feita baseada na sua utilidade, beleza ou sentimentalismo (ou os três).

3.A gama de cores da decoração wabi-sabi fica entre o branco e nos tons terra.



4.O uso de materiais naturais são utilizados (madeira envelhecida, pedra esfarelada, barro, lã, algodão cru, linho, caxemira, papel de arroz…) em vez de materiais artificiais e/ou luxuosos (plástico laminado, mármore polida, placa de vidro, porcelana, poliéster, lycra…).



5.Em termos de peças de decoração, são utilizadas as artes decorativas, mobília e elementos reciclados/reaproveitados, objetos feitos à mão e encontrados em feiras de usados, antiguidades e outras do gênero.



6. A Natureza é uma companhia constante e deve ser trazida para o interior sempre que possível: plantas e flores, de preferência do campo, e até ramos de árvore são bem-vindos. Neste contexto, a única “exigência” é que a flora utilizada seja da estação do ano em vigor.

7. A luz natural e a de velas também de utiliza constantemente.




8.A organização da casa é fundamental. Deixar tudo arrumado, organizado. Os objetos não utilizados são reciclados ou doados;



9. Expor peças com alma, elevado simbolismo ou sentimentalismo como fotografias antigas da família, lençóis e toalhas bordados a mão, uma escultura amadora feita por um ente querido, um conjunto de pedras apanhadas à beira-mar ou um desenho colorido do seu filho.



10.Criar um espaço pessoal que serve de refúgio e/ou de meditação.

11.Apreciar a imperfeição – a presença de arranhões e fissuras na mobília, portas ou objetos é considerado um símbolo da passagem do tempo e da forma carinhosa e natural com que foram utilizados. No ambiente certo, as peças gastas por anos de uso ganham uma magia reconfortante, são companheiros de uma casa, testemunhos de uma vida.




E você! Se identifica com a decoração Wabi Sabi? Já percebeu este estilo nas revistas de decoração, feiras, lojas? 







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